


1 - DERIVA: é o andar sem rumo propriamente dito, que possibilita uma percepção diferenciada do espaço -ao contrário do caminhar cotidiano, vinculado à pressa e à alienação do sistema capitalista-; técnica empregada pelo movimento situacionista, fundado nos anos 50 por Guy Debord, em Paris. Consistia na construção de situações durante o caminhar, a livre associação de lugares e objetos -possível pelo inconsciente humano-. Os situacionistas estudavam o comportamento e as sensações humanas através da elaboração de "mapas afetivos", que levavam em consideração registros essencialmente humanos no meio urbano, método chamado psicogeografia. O situacionismo visava ao fim da "espetacularização urbana" e à participação dos cidadãos como "vivenciadores", transformadores do espaço urbano.
O situacionismo, como teoria urbana crítica, de acordo com a professora Paola Jacques, da UFBA, é um convite a se pensar agora, em conjunto com os "vivenciadores" contemporâneos, o futuro das cidades existentes e a construção de novas cidades, no futuro.
2 - FLANERIE: termo proveniente de flâneur -figura do burguês que vaga descompromissadamente pela cidade, criada pelo francês Charles Baudelaire-. De acordo com o cronista pré-modernista João do Rio, em sua obra A Alma Encantadora das Ruas, o flâneur é um "andarilho lírico, que perambula com inteligência e tem o vírus da observação ligado ao da vadiagem" e é um crítico da modernidade, pois tem um olhar descentrado da valorização do que é convencional, padronizado; a idéia de flanerie foi desenvolvida pelo judeu alemão Walter Benjamin e consiste em uma caminhada sem rumo, com a percepção espacial profundamente atrelada à sensibilidade do pedestre.
3 - LE PARKOUR OU PARKOUR: prática contemporânea que, com o passar dos anos, difundiu-se nas cidades. Consiste em perceber o espaço urbano de forma diferente da convencional, transformando as construções urbanas em obstáculos físicos a serem vencidos; é um caminhar que propicia "novos momentos" ao pedestre, conforme objetivavam os situacionistas, através da execução livre e aleatória de exercícios físicos desafiantes.O situacionismo, como teoria urbana crítica, de acordo com a professora Paola Jacques, da UFBA, é um convite a se pensar agora, em conjunto com os "vivenciadores" contemporâneos, o futuro das cidades existentes e a construção de novas cidades, no futuro.
2 - FLANERIE: termo proveniente de flâneur -figura do burguês que vaga descompromissadamente pela cidade, criada pelo francês Charles Baudelaire-. De acordo com o cronista pré-modernista João do Rio, em sua obra A Alma Encantadora das Ruas, o flâneur é um "andarilho lírico, que perambula com inteligência e tem o vírus da observação ligado ao da vadiagem" e é um crítico da modernidade, pois tem um olhar descentrado da valorização do que é convencional, padronizado; a idéia de flanerie foi desenvolvida pelo judeu alemão Walter Benjamin e consiste em uma caminhada sem rumo, com a percepção espacial profundamente atrelada à sensibilidade do pedestre.
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