segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diamante interativo

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Após muitas discussões em torno da interatividade, seja através dos drops nos inícios de aula, dos textos lidos ou das referências dos professores e da troca de opiniões com os colegas, compreendi de fato que o objeto interativo era um ensaio para o processo criativo ao qual nos submeteremos durante o curso de Arquitetura.

Foi possível fazer uma série de reflexões sobre o objeto e cheguei à conclusão de que ele deveria ser algo simples, com uma interação mais óbvia e próxima das pessoas, além de permitir a combinação de cores, sons ou formas, por exemplo.

Como era Páscoa, tive a inspiração em uma embalagem de ovo diamante negr
o. Pensei que com o toque, leds poderiam acender. Na medida em que ele fosse explorado pela pessoa, surgiriam vários efeitos legais com a combinação de leds, que seriam acionados através de hits switchs, um dos mecanismos apresentados em um workshop que tivemos- a presença do Matheus para esclarecer algumas coisas me tranquilizou, porque tudo parecia muito difícil-. Além do workshop, procurei as monitoras e elas me ensinaram a conectar tudo certinho. Fui várias vezes à Carijós...

Os hits switchs, juntamente de leds e resisto
res, foram ligados em paralelo com a bateria de 9V. Calculei a distância entre eles para colá-los nos vértices do diamante.

Na pré-entrega, o esqueleto do objeto estava pronto. O que mudou até o dia da entrega foi que, por decidir manter o diamante transparente, com os fios à mostra, retirei o emaranhado de fios supercoloridos que coloquei antes, para evitar que virasse uma "marmota", e mantive apenas o azul e o verde, pois os leds de cores correspondentes eram os que davam melhor efeito ao acender. Encontrei alguns diamantezinhos transparentes para enfeitar e coloquei-os nos fios -como se fossem bijouterias-para que compusessem o interior do diamante. Como a cola quente não segurou o sistema como um todo, tive que deixar no durex, colocado discretamente nas arestas do objeto.


Anteriormente, eu tinha pensado em fazer uma luva com ímã-durex, conforme propôs a Nati da monitoria, mas achei melhor usar dois anéis reguláveis, que remetiam a diamante também, com ímãs agregados, pois seriam mais delicados e possibilitariam a interação sem maiores problemas.



Outra possibilidade que enxerguei antes seria a de poder abrir o objeto somente afastando dois ímãs maiores-um hit switch maior e diferente, que controlaria todos os leds do circuito-,mas a pressão da embalagem era muito grande e não seria possível, a não ser que eu trocasse a forma. Preferi continuar com a mesma forma e, então, desisti de abrir o diamante. De certa forma, foi melhor, porque ele pôde, assim, ser manuseado com mais liberdade.

Gostei de fazer o objeto, ainda que tenha tido limitações e o processo para realização da tarefa ter sido longo e, por vezes, angustiante...estou satisfeita por ter aprendido algumas coisas de eletrônica e por ter visto trabalhos interessantes na minha turma...a vontade foi de pegar os objetos e montar uma exposição com eles...fica aqui a sugestão!

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